Valmor Bolan – Doutor em Sociologia. Professor da Unisa. Ex-reitor e Dirigente (hoje membro honorário) do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras. Pós-graduado (em Gestão Universitária pela OUI-Organização Universitária Interamericana) com sede em Montreal-Canadá. –
Usar bom senso, prudência e ficar em casa é a receita indicada pelos especialistas por um bom tempo com exceção dos serviços essenciais. Vida não volta, economia vamos recuperar depois com força, foco e sacrifício.
Pela primeira vez, em toda a História de dois mil anos, os fiéis católicos ficaram sem os sacramentos, sem as celebrações, em que as igrejas permaneceram fechadas por causa da pandemia do coronavírus. Não é a primeira pandemia que assola o mundo, mas é a primeira que causou medidas drásticas, de restrições às liberdades, em dimensão global, como nunca houve antes. O fato é que o vírus existe e provoca sérios danos especialmente nos alvéolos dos pulmões, por se tratar de uma síndrome aguda respiratória, que ainda não tem medicação 100% comprovada, nem vacina apropriada, apesar do governo federal fazer toda a aposta na cloroquina. O Ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que quase foi exonerado do cargo no começo da semana, explicou várias vezes, nas coletivas de imprensa, que a cloroquina tem apresentado algum resultado, mas tem efeitos colaterais e que ele aguarda estudos mais conclusivos a respeito, com a aprovação do Conselho Federal de medicina e outros órgãos técnicos, para a sua utilização pela sociedade, e que ela poderá ser receitada por médicos para casos graves como último recurso na luta pela vida. Com o aval do paciente ou familiares, em casos leves. De qualquer forma, o debate vem crescendo sobre a pertinência da medicação, enquanto outras medidas vêm sendo tomadas, no sentido de equipar melhor os hospitais públicos, principalmente com respiradores artificiais, equipamentos de proteção individual, máscaras, luvas, etc. O ministro afirma que semanas duras ainda estão por vir no combate à covid 19 em nosso País, cujos esforços estão no sentido de evitar os problemas que ocorreram em outros países muito mais desenvolvidos que o nosso. Precisamos manter a prudência diante dos fatos, mas também a fé. Mesmo a ciência tem as suas limitações, e ainda busca respostas não apenas a esta pandemia, mas a tantas outras enfermidades que ainda flagela o mundo. Por isso, precisamos ter os devidos cuidados, evitar aglomerações, manter os hábitos recomendados de higiene e outros procedimentos recomendados, para evitar a proliferação do coronavírus. Mas sem histeria e pânico. Com fé em Deus, conseguiremos superar esse momento difícil e encontrar os meios adequados para o quanto antes voltarmos à normalidade.