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Sonhei que era um bicho….

10 nov 2021
Dênis Striani
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Prof. Lupércio Rizzo – Doutor em filosofia da educação, mestre em educação, especialista em docência e pedagogo                                        –      

Essa semana sonhei que era um bicho que ficava preso a um local enquanto os seres humanos passavam na minha frente.  Iam e vinham, de um lado para outro. Eu os via passar tal qual a cancela observa os trens que passam o dia todo, todos os dias. Cada um com sua carga, cada qual com diferentes pessoas com diferentes histórias. Foi um sonho estranho, se bem que, pensando bem, qual não é?

Não sei bem o que motivou meu sonho, creio que quase nunca sabemos, até porque dizemos que tivemos um sonho, mas não é bem assim, os sonhos é que nos tem.

Para ser sincero, estou na dúvida se o que motivou o sonho foi o fato de que tenho andado até assustado com as pessoas (sou uma pessoa, portanto me incluo) ou se é porque me emocionei vendo um casal de quero-quero em uma calçada na praia. A fêmea chocava seu, ou seus filhotes, enquanto o macho ficava olhando tudo ao redor, montando guarda para proteger a família. No entanto, os dois olhavam todos que passavam de forma quase analítica, algo como se conversassem a nosso respeito.

No meu sonho tinham pessoas que passavam apressadas, olhando para os lados, mas quase que não reparando ao redor, preocupadas tanto com o destino, que pouco ou nada aproveitavam a paisagem, e o percurso. Pareciam nem mesmo notar que havia um bicho a espiá-las, no caso eu.  Não tenho certeza, mas me parece que de tanto olhar só para o destino, ao chegarem lá, nem tinham muito o que comemorar, afinal nem notaram as pedras no caminho.

Tinham outras que passavam andando de um lado para o outro, pareciam vagar perdidas, não sei se aproveitavam o caminho, ou se estavam mesmo olhando para tudo, sem nenhum foco. Lembrei da história do gato da Alice que alertou: se não sabe onde vai, qualquer caminho serve. Me pareceu que saber onde se vai é importante, desde que não mais que saborear o caminho.

Algumas pessoas passavam falando alto, dava para ouvir quando diziam que nesse mundo é assim mesmo, as pessoas têm o que merecem. Nossa, fiquei assustado, porque no sonho também passavam pessoas doentes, pessoas que tinham necessidades ou que, por diversos motivos, tiveram menos chances. No meu sonho, eu um bicho, me perguntei: Como alguns conseguem se julgar tão autossuficientes e achar que podem tudo, e que quem não tem ou não consegue algo melhor, é porque não fez por onde?

Tinham também aqueles que passavam brincando, parecendo não levar as coisas muito a sério, e torcendo para que tudo desse certo e caísse no seu colo, oras, até parecia eu que estava preso tal qual bicho em zoológico só esperando a ração chegar. Puxa, mas sou um bicho, não um humano. Se bem que o quero-quero tem que caçar se quiser comer. E ainda não ser caçado.

Algumas pessoas passavam dizendo assim: posso falar o que quiser, tenho liberdade de expressão, como se palavras não ferissem. Outras falando mal dos outros. Outras até mesmo desejando o pior ou menosprezando tudo que a humanidade já produziu, tanto da ciência quanto da arte. Gostavam da mentira ou ganhavam com ela.

Mas havia quem passasse desejando o bem dos outros, quem olhasse para mim não como um bicho a ser discriminado, mas como um ser vivo a ser respeitado. Havia quem olhasse com ternura, não para mim, mas para o mundo.

Eu acordei sem saber ao certo que tipo de ser humano eu sou, mas com a certeza do tipo que sonho em ser. E se a realidade é o sonho que se sonha junto, que tenhamos força e união para sonhar mais forte, e, que possamos jogar fora o que nos atrasa.

Vivemos em uma passarela onde o juiz é nossa consciência, mas o espetáculo afeta ao próximo. Qual seria nossa nota? Qual seria minha nota? Existem muitos casais de quero-quero que podem me dizer.

Que eu cuide deles, enquanto se dispõem a falar…  Por que tudo um dia cala.

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