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Fazer o mal para fazer bem

23 abr 2021
Dênis Striani
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Prof. Lupércio Rizzo – Doutor em filosofia da educação, mestre em educação, especialista em docência e pedagogo                                                     - 

Quando fizer o bem, faça-o aos poucos. Quando for praticar o mal, é fazê-lo de uma vez só. Essa frase é de Maquiavel, filosofo do século XV, a quem é atribuída equivocadamente a ideia de ser maldoso ou pensar em estratégias do mal. Daí a expressão “maquiavélico”.

Muitas vezes temos dificuldade em saber onde colocar a vírgula e onde colocar o ponto final. Até onde devemos insistir ou teimar, investir e acreditar ou não. Perceber que é chegada a hora do ponto final, ou de adotar medidas que de fato produzam resultados, mesmo que sejam tristes ou produzam desconforto. Vide a frase do início do texto.

Podemos começar pelo mais óbvio e emergente, a preservação de vidas por conta da pandemia do Covid -19. Convivemos com o dilema abrir e fechar o comércio, as fábricas, a vida de forma geral.  Para não criar grandes problemas temos ido de fase em fase, cor em cor e nesse momento, no pior da pandemia, voltamos a fechar muitas coisas, outras não. O medo de fazer o mal de uma vez, de tomar medidas que realmente produzam efeito significativo mesmo que provocando a ira de muitos só faz postergar o sofrimento. Vide a frase do início do texto.

Nos mercados, nas lojas, nos parques vemos diversas vezes pais e responsáveis afirmarem para seus filhos que amanhã eles compram o presente, que assim que der eles farão um passeio, que as brigas em família vão cessar, que os vícios deixarão de existir. As coisas vão acontecer, vão acontecer, vão acontecer. Só que não, nunca acontecem e com isso as expectativas vão aumentando, viram descrédito e por fim, desilusão. Vide a frase do início do texto.

No mundo corporativo adota-se a tática do coelho e da cenoura. Prêmios, metas, objetivos e, mesmo sabendo-se que as promoções não virão, os aumentos não acontecerão e que pouco ou nada mudará, mantém-se acessa a esperança e a expectativa. Insônia, gastrites, intrigas, disputas e climas ruins talvez pudessem ser evitados se a transparência fosse adotada com mais frequência se o mal fosse feito de uma vez. Mal no sentido de Maquiavel pode também ser entendido como honestidade e objetividade.

Nas relações humanas envolvendo paixões e amores; um sorriso, uma lembrança ou um detalhe pode significar de um lado, a esperança e a alegria da centelha que continua acessa, da história que ainda se constrói e se sonha. Contudo, para o outro lado, pode representar apenas o não deixar terminar, mas também não continuar de verdade. Não há necessariamente maldade nesse caso, muitas vezes as expectativas são diferentes.

Fazer o mal de uma só vez, não significa ser ruim ou desejar que os outros sofram. Ao contrário, é necessário muitas vezes ir ao fundo do poço para ter um único lugar para olhar, nesse caso, para o alto, para a luz. No meio do poço, durante a queda, perde-se a alegria de viver, corrói-se a esperança e machuca o coração. Lá no fundo, quando pensamos ter perdido tudo, somos obrigados a olhar para o que resta. É assim que reacendemos a esperança e alegramos nossa alma.  É assim que vivemos.

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